Poeminha
folhas da tarde
que pedem perdão
caídas entre os ossos
perdidas no chão
e o som terra mãe
perdido, enfraquece
batendo o som
que o tempo ensurdece
e o sangue na veia
já não obedece
entope o nariz
entope as artérias
meu sangue vermelho
atrai as colméias
sabor de caqui
no meio das frutas
compus um poema
de todas as lutas
e a noite sem paz
sem vida adverte
caqui não dá mais
não vê como as guerras se divertem?
VERA MASCARENHAS
........
A gente é tudo parecido, né Mauro?
Não se sabe quem é o homem e quem é o bicho
Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 20/06/2025
Alterado em 20/06/2025
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