Textos

Nasce a arte

Era tarde, noite fria
Uma nuvem ou pesadelo
Uma sombra que crescia
Era mão , era novelo

Era mesmo uma estranha
Forma tão sem eloquência
Era febre sem frequência
Era quente  e sem formato

Era cheia de  frescura
Mãe divina, diabrura
Era crua, era a rosa
Era a arte recém nascida

Era a massa dessa vida
Que viveu pra ser frequente
A verdade que só mente
Mãe da rua  incongruente

Não sabia ser chorosa
Duro espinho, era a rosa
Era a arte que perdoa
Da notícia se faz terna

Ela dama de uma perna
E sem ter uma palavra
Fez as  leis,  e assim lavra
De divina,  é eterna

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 10/04/2024
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