Baby
Baby, não se iluda com o caboclo
Não apague o cachimbo
Porque apagar é coisa de branco
Baby, não comente de estrelas
Não apague o sol pra vê-las
Porque nasce outra vez
Nessa nossa insensatez
Até o dia é tímido
E a vida tem um timbre
Que de escuro, está límpido
Como se a vida navegasse
Sob a lua que ali nasce
Dentro do céu-pensamento
Há um momento que a escolha
Está livre como bolha
E o sabão caiu na folha
Que de verde, faz crescer
Essa folha tem poder de chuva
Que caiu como se a uva
De tão doce, vai sofrer
Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 09/08/2023
Alterado em 04/03/2024
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.