Mesmo
Passei a vida na raça
Na graça que não pago
Na escola que não vivo
Na repulsa de castigo
Agora caio morto
Pra sempre um elo torto
E a vida briga comigo
Assim comigo mesmo
Um eco a esmo
E uma dúvida que me continha
A rua que já tinha
Uma fatia de consumo
Por isso, agora eu sumo
Por ser inocente
........
Calada
Solta que nem lua
Vagueia a noite
Pela sombra vigiada
Vê a ave de rapina
Pequenina
No meio tinto
descansa um segredo
E dorme calada
..........
Tempos
Já faz muitos enganos
Que passou o último ano
E agora estou certo
Que não me perco por pouco
Não me vendo por muito
Eu me acho, diacho
Tô tonto de tanto valor!
VERA LUCIA MASCARENHAS
Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 19/05/2023
Alterado em 02/01/2025
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.