Fé do feio
Tenho fé na minha mão
Menos fé na criatura
Que promove a explosão
Feito canto à ditadura
Pelo ar da imensidão
Clara feito zombaria
Meu amigo encenação
Olha a fé da put*ria
Que vende em mercado sua fome
Come o corpo como, como expele
Uma massa que me transfere
Para o forno da padaria
Vende o sonho com recheio,
Recheia de creme o meu veio
Que era lindo de se ter,
Mas crescido ali no meio!
Virou uma massa de sonho
Feio sonho de centeio
Ali queimado o amor
Era cancro de amor feio
.............
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E a morte sorriu satisfeita, ao ver a vida desfeita, eterna e mal amada,
coberta de delicadeza!
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Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 12/04/2022
Alterado em 17/04/2022
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