Ego
Meu vermelho agora quente
Não tem expressão de ser
É meu ego em cima do muro
Que não quer enverdecer
Quer ser verde de maduro
E maduro de vencer
Que destoa um tanto puro
Não tão ego adoecer
Se vencer me faz a festa
É nela que apago feliz
A vela que me empresta
Seu rebento cicatriz
Era nota de apego
Meu sossego por um fio
Enrolado no calafrio
Do meu feliz pavio curto
Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 21/02/2022
Alterado em 23/02/2022
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