Textos

Pauliceia des lavada
A paulicéia não tinha nada pra fazer à noite,
E vagou na imundície da madrugada!
Pegou na pele da mulher amada
E beirou à catástrofe:
Nada parecia com nada!
Sob tez amarela e figura dominical
Comeu seu temor com sal,
E farinhou o doce à marinada
Na  salmoura lavada!

Feriu os olhos ver  a vida dando asa pro mágico do pó,
Fervendo  tudo  no pó da solidão,   dos prédios construídos ao bom gosto dos vendedores de  corpos musculosos!


Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 08/11/2021
Alterado em 26/11/2021
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